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domingo, 13 de setembro de 2015

MAIORIDADE PENAL OU EDUCAÇÃO

Nos últimos tempos muito se tem falado sobre a redução da maioridade penal. A questão da maioridade penal é um assunto complexo sob os aspectos sociais ou jurídicos. Hoje é evidente a evolução crescente do número de adolescentes que prática de atitudes criminosas, os quais já não mais se limitam ao cometimento de pequenos delitos, mas até de crimes hediondos, o que se torna insuportável de aceitar para os cidadãos de bem.

Neste contexto, talvez fosse bom discutirmos também a questão educacional. Como ninguém já nasce tão malévolo, podemos concluir que a falta de uma família estruturada seja a raiz desse tipo de comportamento.

Afinal, a família é o primeiro ambiente social no qual a criança evolui e aprende os primeiros ensinamentos, internalizando aprendizados sobre regras básicas do agir e conviver com os outros, os limites, valores, atitudes culturais, emocionais, morais, éticas e outras informações necessárias para vir a ser um cidadão consciente e uma pessoa disciplinada na sua futura vida em sociedade.

São as influências que recebe na família, que ajudarão a criança a construir suas características pessoais, seu modo de pensar, sentir, reagir, e de se relacionar. Assim, uma criança, convivendo com pais ou mesmo um pai ou uma mãe que a estimula positivamente, fazendo-a sentir-se amada e em segurança, terá as melhores condições para aprender o que precisa  para seu desenvolvimento rumo à autonomia e à independência como ser humano.

Se a criança não tem a “sorte” de nascer no seio de uma família estruturada que a eduque com valores de moralidade, crescendo sem orientação, sem limites, sem noções de respeito, acabará, sem dúvida, caindo na marginalidade e amoralidade, achando que matar pessoas não é mais que um meio para atingir um fim.

Não basta punir “exemplarmente” hoje, é necessário começar um trabalho de base com os jovens de amanhã para que formem famílias que possam educar para o bem. Isto é um dever de todos, estado, sociedade, família.
Jaime PortoPresidente Sinprafarmas BS

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