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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Novembro Azul


Vai começar! Campanha Novembro Azul: cuidar da saúde também é coisa de homem.

Idealizada pelo Instituto Lado a Lado Pela Vida, o foco é para a conscientização e prevenção do câncer de próstata






O Instituto Lado a Lado pela Vida realiza, pelo quarto ano consecutivo, o Novembro Azul em todo Brasil. A campanha, idealizada pela instituição, é referência na missão de orientar a população masculina a cuidar melhor da saúde e procurar o médico com mais frequência. No ano passado, a mobilização para conscientizar sobre o câncer de próstata realizou mais de 1400 ações em todo o País, com a distribuição de cinco milhões de folhetos informativos em 23 Estados e no Distrito Federal.

Em 2015, centenas de ações ocorrerão em várias cidades do Brasil. Estão previstos Circuitos da Saúde, palestras em empresas para conscientizar os funcionários sobre a importância da prevenção, ações em estradas, estádios de futebol e locais públicos de grande circulação, além da iluminação de vários monumentos públicos de azul. Uma sessão solene será realizada no Congresso Nacional em homenagem à iniciativa do Instituto Lado a Lado Pela Vida, para celebrar a data e fomentar discussões para que a política de atenção à saúde do homem seja definitivamente implantada.

“Neste ano criamos um novo portal, o www.novembroazul.com.br, com um leque maior de informações e uma nova identidade visual. Queremos que o homem preste mais atenção à sua saúde e por isso teremos eventos e ações diversas para criarmos um forte impacto nesse público”, explica a presidente do Instituto Lado a Lado, Marlene Oliveira.

O Comitê Científico da campanha também cresceu e conta com especialistas em áreas diversas além da oncologia e urologia, como fisioterapeutas, nutricionistas e sexólogos para atender todas as dúvidas.

Haverá, ainda, uma série de vídeos educativos do Dr Dráuzio Varella, abordando o tema de forma clara e direta.

Sobre o Câncer de Próstata

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, de forma e tamanho semelhantes a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.

- Estatísticas

O câncer de próstata é o tumor mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas dos tumores de pele, e o sexto tipo mais comum no mundo segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer).

A cada seis homens, um é portador da doença. A estimativa do INCA é de que, por ano, 69 mil novos casos sejam diagnosticados, um caso a cada 7,6 minutos.

- Diagnóstico

A doença pode demorar a se manifestar, exigindo exames preventivos constantes para não ser descoberta em estágio avançado e potencialmente fatal. Os exames consistem na dosagem sérica do PSA e no exame de toque retal, que são complementares, pois cerca de 20% dos casos não são detectados pelo PSA.

- Fatores de Risco

A recomendação é que homens a partir de 50 anos procurem um urologista para realizar os exames preventivos anualmente. Indivíduos com história familiar de câncer de próstata, da raça negra, sedentários e obesos devem iniciar a prevenção a partir dos 45 anos, pois possuem maior risco de desenvolver a doença.

- Prevenção

Quando diagnosticada precocemente as chances de cura da doença são de, aproximadamente, 90%.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Outubro Rosa


Mamografia - rastreamento e diagnóstico
O que é a mamografia e para o que ela serve? Ronaldo Correa, oncologista do Instituto Nacional do Câncer (INCA), fala um pouco sobre esse importante exame. #OutubroRosa.



quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Outubro Rosa

Outubro Rosa . Campanha de Prevenção ao Câncer de Mama

Especial Saúde - Câncer de Mama
O medo de descobrir uma doença muitas vezes é o pior vilão para a cura. Esse é um fator de extrema significação em casos como os de câncer de mama, tumor que segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), é causador de mais de 13 mil mortes no país todos os anos, e isso considerando apenas o sistema público de saúde. O oncologista Frederico de Castro Escaleira esclareceu dúvidas e alertou para a seguinte dica: a melhor maneira de se proteger contra o câncer de mama é a prevenção.
Escaleira explicou que a doença é mais comum em pessoas do sexo feminino, mas isso não significa imunidade dos homens. Além disso, ele lembrou que a classe de maior risco são mulheres com 60 ou mais anos, parcela que representa dois terços dos diagnósticos, contra apenas um terço para mulheres com idade inferior a 60 anos.
O oncologista destacou que a prevenção deve começar muito antes de se alcançar a idade de risco, uma vez que apesar das estatísticas, o tumor pode se manifestar em pessoas mais jovens. “O ideal é iniciar o autoexame a partir dos 35 anos e a mamografia aos 40 ou mais”, explicou, frisando ainda que a regularidade dos exames também é de extrema importância.
“Para o autoexame recomendamos que as mulheres marquem um dia do mês como uma data fixa desse procedimento. Já para a mamografia a frequência deve ser de dois em dois anos”, destacou.
Prevenção
O médico explicou que o aparecimento de algum nódulo não significa necessariamente a manifestação de um câncer. “É muito comum serem encontrados cistos, que são bolhas de água, mas não apresentam risco algum. Ainda assim, deve-se procurar o médico para a realização de exames mais específicos, afinal de contas não vale a pena ficar com a dúvida”, afirmou. Ele disse ainda que o autoexame é simples e pode ser feito durante o banho. “Basta que a mulher vá dedilhando com a ponta dos dedos ao redor das duas mamas”, explicou.
Escaleira destacou que o medo é o grande vilão quando se trata de câncer e que as mulheres devem saber driblá-lo. “Quanto antes o tumor for descoberto, maiores são as chances de cura. Diante disso, frisamos o quão importante é estar em dia e a par com a saúde e a realização dos exames”, destacou.
O médico também lembrou que o câncer é uma doença que pode acontecer por hereditariedade e, a partir disso, deu uma dica para as pessoas que já tiveram casos na família. “É importante que esse grupo de risco comece a realizar os exames de prevenção dez anos antes da idade com a qual a parente teve a doença. Por exemplo, uma mulher que teve uma tia ou prima com câncer de mama aos 40 anos deve começar a se examinar aos 30”, recomendou.
Tratamento
Segundo Escaleira, a primeira indicação após a constatação da doença é a cirurgia, que varia de caso para caso. “Se o tumor for pequeno e fatores como localização possibilitarem, faz-se a antrectomia, que é a retirada de apenas uma parte do seio. Já em casos mais elevados é necessário realizar a mastectomia, que é quando se retira a mama inteira”, explicou.
Ele ainda lembrou que o tratamento deve ser completado com quimioterapia, que protege de o tumor de reaparecer em outras partes da mama ou do corpo, como as axilas, primeiro local a ser atingido após o alastramento da doença. Outra opção que pode ser realizada simultaneamente ou alternadamente a esse tratamento é a radioterapia, que consiste na prevenção  para que o câncer não retorne para o mesmo local. Além disso, o especialista argumentou que existe o tratamento hormonal, realizado a partir de medicamentos que inibem os hormônios causadores do câncer.

Dr. Frederico de Castro Escaleira

  • Clínico Geral
  • Oncologista


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Outubro Rosa

Outubro Rosa | Diagnóstico precoce melhora a resposta ao tratamento

    Começou o Outubro Rosa e, junto com ele, as diversas ações realizadas pelo Ministério da Saúde, órgãos e entidades que conscientizam durante esses 31 dias sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama. 

    O Outubro Rosa foi criado no início da década de 90, mesma época em que o símbolo da prevenção ao câncer de mama, o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovido anualmente em diversos países.
    Mais comum entre as mulheres, a maioria dos casos de câncer de mama tem sido diagnosticados já em estágios avançados. No Brasil, as taxas de mortalidade pela enfermidade continuam elevadas, exigindo cada vez mais atenção à necessidade do diagnóstico precoce, que, aliado ao tratamento, possibilita melhores resultados.
    A doença é causada pela multiplicação anormal das células da mama, que formam um tumor maligno. Os sintomas consistem em alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante à casca de laranja. Secreção no mamilo e nódulo (caroço) endurecido e fixo no seio, geralmente indolor, também são sinais de alerta. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila e no pescoço.
    Detecção precoce – Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), uma das formas detecção precoce do câncer de mama é a mamografia. Para o controle do câncer de mama, é recomendado que as mulheres entre 50 e 69 anos realizem mamografia a cada dois anos, mesmo que não tenham alterações.
    As mulheres devem ter suas mamas examinadas pelo médico(a) ou enfermeiro(a) como parte de seu exame físico. No exame clínico das mamas o profissional observa e apalpa as mamas da paciente na busca de nódulos ou outras alterações . 
    A mamografia é a radiografia da mama capaz de mostrar lesões em fase inicial e até muito pequenas (milímetros) e assim, permite a detecção precoce do câncer de mama. Segundo o INCA, o exame é realizado em um aparelho de raio X apropriado, o mamógrafo. Nesse aparelho, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.
    Fatores de risco – Entre os fatores de risco de câncer de mama estão a primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos), a menopausa tardia (após os 50 anos), a primeira gravidez após os 30 anos ou não ter tido filhos e ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos. O sedentarismo, excesso de peso, consumo de bebida alcóolica e exposição frequente a radiações ionizantes também aumentam o risco de desenvolver a doença.
    A hereditariedade é responsável por 10% do total de casos. Mulheres com história familiar de câncer de mama e ovário, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos apresentam maior risco de desenvolver a doença. A mulher que possui um desses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama. É recomendado que essa mulher converse com o médico para avaliação do risco e conduta a ser seguida.
    A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente câncer de mama. As mulheres, de todas as idades, devem ser orientadas a olhar, palpar e sentir suas mamas no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas. Em caso de alterações persistentes, procure uma unidade de saúde.
    Participe desta iniciativa e compartilhe informações sobre o câncer de mama que estão disponíveis nas páginas do Facebook e Twitter do Ministério da Saúde.

    Fonte: Bia Magalhães / Blog da Saúde

    terça-feira, 13 de outubro de 2015

    Outubro Rosa

    Câncer de mama - Fatores de proteção

    Estima-se que 30% dos casos de câncer de mama possam ser evitados quando são adotadas práticas saudáveis como:
    • Praticar atividade física;
    • Alimentar-se de forma saudável;
    • Manter o peso corporal adequado;
    • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
    • Amamentar

    Câncer de mama - Sinais e sintomas

    Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:
    • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
    • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
    • Alterações no bico do peito (mamilo);
    • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
    • Saída espontânea de líquido dos mamilos
    Ao identificarem alterações persistentes nas mamas, as mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.

    segunda-feira, 12 de outubro de 2015

    Outubro Rosa

    Câncer de mama

    Detecção precoce

    O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura.
    Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
    Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.
    Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.
    Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com o seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.

    Riscos e benefícios da mamografia de rastreamento


    No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é a realização da mamografia de rastreamento(quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.
    A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos. Conheça os principais riscos e benefícios:
    Benefícios:
    • Encontrar o câncer no início e permitir um tratamento menos agressivo.
    • Menor chance de a paciente morrer por câncer de mama, em função do tratamento precoce.
    Riscos:
    • Suspeita de câncer de mama. Isso requer outros exames, sem que se confirme a doença. Esse alarme falso (resultado falso positivo) gera ansiedade e estresse.
    • Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso negativo). Esse erro gera falsa segurança à mulher.
    • Ser diagnosticada e submetida a tratamento, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama), quimioterapia e/ou radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama
    • Exposição aos Raios X. Raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição.
    Mamografia diagnóstica

    A mamografia diagnóstica, assim como outros exames complementares com finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico. Ainda assim, a mamografia diagnóstica geralmente não é solicitada em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas e o exame apresenta muitos resultados incorretos.
    O SUS oferece exame de mamografia para todas as idades, quando há indicação médica.

    domingo, 11 de outubro de 2015

    Outubro Rosa

    Câncer de mama - Fatores de risco

    Não existe uma causa única para o câncer de mama, que é mais comum em mulheres (apenas 1% dos casos são diagnosticados em homens) e tem na idade um dos mais importantes fatores de risco para a doença. Cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. O câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença.
    Diversos fatores estão relacionados ao câncer de mama:

    Fatores ambientais e comportamentais:
    • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
    • Sedentarismo (não fazer exercícios);
    • Consumo de bebida alcoólica;
    • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
    Fatores da história reprodutiva e hormonal
    • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos;
    • Não ter tido filhos;
    • Primeira gravidez após os 30 anos;
    • Não ter amamentado;
    • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
    • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
    • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
    Fatores genéticos e hereditários*
    • História familiar de câncer de ovário;
    • Vários casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
    • História familiar de câncer de mama em homens;
    • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
    *A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.
    A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente a doença.

    sábado, 10 de outubro de 2015

    Outubro Rosa

    O câncer de mama

    O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente, outros não.
    Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano.
    Em 2015, para o Brasil, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Na região Norte, é o segundo mais incidente.
    Existe tratamento para câncer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS.
    Localização primáriacasos novos% Localização primáriacasos novos%
    Próstata68.80022,8%Mama Feminina57.12020,8%
    Traqueia, Brônquio e Pulmão16.4005,4%Cólon e Reto17.5306,4%
    Cólon e Reto15.0705,0%Colo do Útero15.5905,7%
    Estômago12.8704,3%Traqueia, Brônquio e Pulmão10.9304,0%
    Cavidade Oral11.2803,7%Glândula Tireoide8.0502,9%
    Esôfago8.0102,6%Estômago7.5202,7%
    Laringe6.8702,3%Corpo do Útero5.9002,2%
    Bexiga6.7502,2%Ovário5.6802,1%
    Leucemias5.0501,7%Linfoma não Hodgkin4.8501,8%
    Sistema Nervoso Central4.9601,6%Leucemias4.3201,6%
    * Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10
    Estimativa 2014: Incidência de Câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

    sexta-feira, 9 de outubro de 2015

    O movimento Outubro Rosa

    O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença.
    Desde 2010, o INCA participa do movimento, promovendo espaços de discussão sobre câncer de mama, divulgando e disponibilizando seus materiais informativos, tanto para profissionais de saúde quanto para a sociedade.

    Campanha Outubro Rosa 2015

    Em 2015, a campanha do INCA no Outubro Rosa tem como objetivo fortalecer as recomendações para o diagnóstico precoce e rastreamento de câncer de mama indicadas pelo Ministério da Saúde, desmistificando crenças em relação à doença e às formas de redução de risco e de detecção precoce.
    Espera-se ampliar a compreensão sobre os desafios no controle do câncer de mama. Esse controle não depende apenas da realização da mamografia, mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento com qualidade e no tempo oportuno. Ressalta-se ainda a necessidade de se realizar ações ao longo de todo o ano e não apenas no mês de outubro.
    Os eixos da campanha são:
    • Divulgar informações gerais sobre câncer de mama.
    • Promover o conhecimento e estimular a postura de atenção das mulheres em relação às suas mamas e à necessidade de investigação oportuna das alterações suspeitas (Estratégia de Conscientização).
    • Informar sobre as recomendações nacionais para o rastreamento e os benefícios e os riscos da mamografia de rotina, possibilitando que a mulher tenha mais segurança para decidir sobre a realização do exame.

    sexta-feira, 2 de outubro de 2015

    Distúrbios do sono

    Cansaço persistente, irritação, falta de atenção e queda de rendimento. Esses comportamentos, facilmente tachados de "preguiça" - na escola ou no trabalho - podem, na realidade, ser resultado de distúrbios do sono. E as consequências não param por aí: levam até ao risco de doença cardiovascular e depressão.

    Distúrbios do sono
    Segundo a dra. Stella Márcia Azevedo Tavares, médica coordenadora da Neurofisiologia Clínica do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE), a quantidade de horas de sono necessária varia de acordo com a idade. “Adolescentes precisam dormir mais do que adultos, bem como crianças e idosos têm um padrão de sono diferente, que inclui cochilos à tarde”.


    A médica explica que há três grandes grupos de distúrbios do sono:
    • insônias
    • sonolência excessiva
    • comportamentos anormais durante o sono
    Para quem quer uma noite bem dormida ficam as orientações: “Não fazer exercícios fortes à noite, evitar as refeições pesadas e as atividades estimulantes - como assistir televisão - e ter um horário certo para dormir e acordar” ensina a médica.

    Fases do sono

    O sono tem diferentes fases:
    • o sono REM (Rapid Eye Moviment – Movimentos Oculares Rápidos) é o do sonho. Os grandes músculos do corpo ficam paralisados para evitar a vivência.
    • o sono NREM (que não tem os movimentos oculares), composto de quatro estágios, sendo 1 o mais superficial e 4 o mais profundo. Imagens mentais podem surgir nessa etapa; no entanto, não há conteúdo. Durante toda a noite, os estágios se intercalam.

    Insônia

    É o problema de sono mais comum na população brasileira. Caracteriza-se pela dificuldade em iniciar e manter o sono ou dormir de maneira não reparadora, o que acarreta repercussão nas atividades diurnas. A pessoa se sente cansada, irritada, sonolenta, com dores no corpo, desanimada, mal-humorada e apresenta alterações de memória.
    • Causasansiedade, estresse, depressão, maus hábitos - como a ingestão - próximo ao horário de dormir - de bebidas alcoólicas, cafeína, chás mate e preto (que funcionam como estimulantes), falta de horário para dormir e acordar, alimentação pesada, prática de exercícios físicos à noite, problemas familiares, econômicos e profissionais. Também causas orgânicas, como alterações na respiração.
    • Tratamento: um diagnóstico correto sobre o distúrbio e um estudo para descobrir a causa são essenciais. A partir daí, são indicadas as medidas psicológicas e medicamentosas necessárias para cada caso.

    Sonolência excessiva

    É caracterizada por muito sono ou sonolência nos momentos em que é necessário estar atento, como ao dirigir, em entrevistas, palestras ou cinema. Muitas vezes, é tão incontrolável que a pessoa chega a dormir em situações perigosas.
    • Causas: dormir menos do que o necessário ou ter distúrbios do sono como, por exemplo, a apneia do sono.
    • Tratamento: investigar a causa, levantar o diagnóstico e tratá-lo de acordo com o distúrbio encontrado. Se a causa for dormir menos do que o necessário, tentar aumentar as horas de sono.

    Sonambulismo e terror noturno

    Normalmente, manifestam-se em crianças.
    No sonambulismo, enquanto dorme, a pessoa levanta da cama, anda pela casa e, ao acordar no outro dia, não se lembra de nada.
    No terror noturno, a criança senta na cama e começa a gritar, parece apavorada; mas depois se deita novamente e também não lembra do fato.
    Segundo a dra. Stella, não devemos acordar a criança durante o episódio, porque ela está em um estado de consciência que “mistura” sono profundo e vigília. “Ela pode ficar mais confusa e, às vezes, o episódio se prolonga. No sonambulismo e no terror noturno, a melhor postura é manter a calma e esperar passar”.
    • Causa: ainda não há uma explicação para esses dois distúrbios.
    • Tratamento: os dois problemas costumam desaparecer conforme a criança cresce. É necessário tomar providências apenas para evitar acidentes durante os episódios. Os adultos desenvolvem o sonambulismo como resultado de tensões emocionais, que devem ser tratadas.

    Enurese

    A criança urina na cama durante a noite.
    Há dois tipos: enurese primária, em que crianças com mais de 5 anos não conseguem controlar a liberação de urina; e enurese secundária, em que conseguiam controlar e depois voltam a urinar.
    • Causa: não são encontradas no tipo primário. No outro caso, a enurese é proveniente de problemas emocionais. Foi constatado, recentemente, que o distúrbio também pode ser provocado pela falta de um hormônio antidiurético, responsável por controlar a urina.
    • Tratamento: se a causa for falta de hormônio, pode ser feito por meio de reposição. Também há tratamentos comportamentais.

    Distúrbio comportamental do sono REM

    É mais comum entre homens idosos, embora possa se manifestar em qualquer pessoa. A paralisia, característica normal desse estágio do sono, não acontece; portanto, a pessoa vivencia o que está sonhando. De acordo com dra. Stella, muitas vezes o comportamento é violento e as pessoas acabam com fraturas, cortes e machucando seus companheiros. Devem ser tomadas medidas de segurança - como manter janelas e portas trancadas - para evitar acidentes.
    • Causa: na maioria dos casos dos casos não é conhecida.
    • Tratamento: uso de medicamentos específicos, de acordo com avaliação médica.

    Apneia

    É um distúrbio com alta prevalência na população. Trata-se da diminuição ou interrupção da respiração por, no mínimo, 10 segundos. Com isso, despertar por várias vezes durante a noite é comum.
    Segundo a dra. Stella, atinge mais os homens de meia idade acima do peso e mulheres após a menopausa, sendo que até mesmo as crianças ou pessoas de qualquer idade podem ser afetadas. Geralmente, a pessoa ronca, acorda cansada, às vezes com a boca seca, fica sonolenta e apresenta queda de rendimento, além de correr risco de doença cardiovascular.
    • Causas: obesidade, características físicas como o aumento das amígdalas (normalmente em crianças) ou, ainda, o estreitamento das vias respiratórias.
    • Tratamento: cirurgias, uso do CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas) - aparelho que injeta, com pressão, ar comprimido no nariz e assim desobstrui a faringe de forma mecânica -, uso de aparelho dentário, emagrecimento e cuidado medicamentoso.

    Como constatar

    Além da observação dos parentes em torno de nossas atitudes enquanto dormimos, há a polissonografia, exame que tem o papel de analisar o paciente enquanto dorme.
    Uma noite de sono monitorada por eletrodos e sensores, em um laboratório especializado, é a maneira de observar qual o distúrbio. São acompanhados os movimentos dos olhos e pernas, a atividade elétrica cerebral, a respiração, o teor de oxigênio no sangue, entre outras avaliações.
    Segundo a dra. Stella, a polissonografia é o exame que avalia objetivamente o sono de uma pessoa. Ainda é o melhor método para investigar os distúrbios. “É um exame de excelência”, afirma. Antes de ir para o quarto, o paciente preenche um formulário com questões sobre seus hábitos. Na análise, leva-se em consideração o efeito da primeira noite – dormir em lugar diferente com vários aparelhos.

    quinta-feira, 1 de outubro de 2015

    Programa de benefícios é opção para economizar com remédios


    Programa de benefícios é opção para economizar com remédios

    Todos podem se cadastrar e participar do programa dos laboratórios.
    Descontos podem chegar a até 70%.

    Com o aumento do preço dos remédios, uma boa saída pouco conhecida pelos consumidores é o Programa de Benefícios de Medicamentos, em que os laboratórios oferecem descontos para os consumidores que se cadastram por telefone ou pela internet.
    Mauricio Filizola, diretor do Sincofarma-CE, explica que as farmácias se credenciam com os laboratórios para atender a essa demanda. “O cliente chega até a farmácia e lá mesmo consegue comprar os medicamentos com preço diferenciado.”
    Vários laboratórios farmacêuticos adotam o programa, mas o desconto vale apenas para alguns remédios e nem sempre os consumidores tomam conhecimento de quais são. Por isso, uma farmácia desenvolveu um aplicativo para informar os medicamentos que têm desconto da indústria.

    Saber se o remédio tem algum programa de desconto faz muita diferença. Os consumidores inscritos podem pagar até 70% a menos. A economia fica ainda maior quando são remédios de uso contínuo, como para diabetes e hipertensão.

    RPG: corpo alinhado em 6 posturas

    Sentar na cadeira em frente ao computador por horas a fio, andar com salto alto, segurar o filho no colo, se acomodar no sofá ou na cama. Reparou em como você se comporta nas pequenas atividades do cotidiano? Normalmente a coluna é mal tratada.
    RPG: corpo alinhado em 6 posturasO resultado da má postura é a dor - que varia da hérnia de disco àquela ocasionada por movimentos repetitivos no trabalho ou no esporte. Para solucionar esse mal estar, existe uma técnica da fisioterapia criada no início da década de 70 pelo francês Philippe Souchard. É a Reeducação Postural Global, a conhecida RPG.
    A técnica é baseada em seis posturas específicas que têm como foco o alongamento muscular, o trabalho respiratório e o fortalecimento de músculos fundamentais para a melhora do alinhamento postural. Cada uma delas dura normalmente 20 minutos, em sessões de 1 hora. A roupa deve ser leve, geralmente duas peças – biquíni ou top e shorts. Não é necessário o uso do tênis.
    A atenção não é voltada apenas à correção da postura e ao fortalecimento dos músculos, mas também à respiração adequada. Deitado, sentado ou em pé, o paciente deve ter participação ativa durante o tratamento e o que foi trabalhado na sessão deverá ser levado para além das paredes do consultório. Chega às atitudes no dia-a-dia.
    Segundo Clóris Regina Canto, fisioterapeuta assistencial do Centro de Reabilitação Einstein, a consciência corporal é envolvida no processo. A pessoa tem que sair do consultório e levar o que aprendeu para as atividades dela. “Esse vai ser o sucesso: conseguir uma boa postura, um bom alinhamento. É preciso aplicar o que aprendeu: na rotina, quando se fica sentado por oito horas em frente ao computador”, explica.
    Não existe limite de idade para utilizar essa técnica. De crianças a idosos, todos podem ser tratados, desde que o médico tenha recomendado. A RPG não ajuda apenas a tratar as dores. Também pode ser uma ótima aliada na hora de prevenir. A ideia é a mesma: ensinar a posição adequada.
    Reconhecer uma grande alteração postural – que pode causar danos articulados no futuro. “Se a mãe ou outro familiar perceber alguma alteração na postura da criança ou se há histórico familiar, é interessante conversar com um médico sobre o encaminhamento para avaliação de RPG. Assim é possível tratar a criança precocemente e evitar que tenha problemas de postura no futuro”, explica Lucimara Franciscone Oliveira, fisioterapeuta assistencial do Einstein.
    É preciso aplicar o que aprendeu: na rotina, quando se fica sentado por oito horas em frente ao computador

    Passo-a-passo

    A primeira sessão é direcionada a entender o histórico do paciente, ou seja, conhecer seus costumes e hobbies e realizar a avaliação postural. Os objetivos de quem procura o tratamento são levados em conta: alívio da dor, alinhamento da postura, prática de atividades físicas sem dor, bem-estar e ganho de flexibilidade muscular. “Atendemos aquele que vai esquiar ou o que quer que a dor cesse. Temos que conhecer seus hábitos de vida”, esclarece Lucimara.
    A partir da segunda sessão são indicadas as posturas para determinada queixa. São as mesmas para todos os pacientes. Entretanto, dependendo do diagnóstico, o foco é mais acentuado em algumas delas. De acordo com Clóris, existem dois grandes grupos musculares: o posterior e o anterior. Para cada um deles há exercícios diferentes. “Começamos sem carga e evoluímos, quando o alongamento é maior”, afirma.
    Os resultados geralmente aparecem depois da décima sessão sendo que, em alguns casos, esse número é suficiente. Após o término do atendimento, o paciente deve continuar fazendo os exercícios aprendidos e tomar conta para que a coluna esteja sempre ereta.
    No Einstein, a RPG começou em meados de 1994. O paciente só pode iniciar suas atividades com solicitação médica. A sessão é de uma hora, com tempo para trocar de roupa e se acomodar. A pessoa tem a possibilidade de utilizar mais do que a maca em que faz os exercícios. Quando necessário, após a sessão de RPG, o paciente é encaminhado para equipamentos de musculação da academia do Centro de Reabilitação.
    “O atendimento é personalizado. Temos uma estrutura que vai além das quatro paredes, por exemplo, para orientar o paciente a como agir durante a atividade física”, salienta Clóris.