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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Novembro Azul


Vai começar! Campanha Novembro Azul: cuidar da saúde também é coisa de homem.

Idealizada pelo Instituto Lado a Lado Pela Vida, o foco é para a conscientização e prevenção do câncer de próstata






O Instituto Lado a Lado pela Vida realiza, pelo quarto ano consecutivo, o Novembro Azul em todo Brasil. A campanha, idealizada pela instituição, é referência na missão de orientar a população masculina a cuidar melhor da saúde e procurar o médico com mais frequência. No ano passado, a mobilização para conscientizar sobre o câncer de próstata realizou mais de 1400 ações em todo o País, com a distribuição de cinco milhões de folhetos informativos em 23 Estados e no Distrito Federal.

Em 2015, centenas de ações ocorrerão em várias cidades do Brasil. Estão previstos Circuitos da Saúde, palestras em empresas para conscientizar os funcionários sobre a importância da prevenção, ações em estradas, estádios de futebol e locais públicos de grande circulação, além da iluminação de vários monumentos públicos de azul. Uma sessão solene será realizada no Congresso Nacional em homenagem à iniciativa do Instituto Lado a Lado Pela Vida, para celebrar a data e fomentar discussões para que a política de atenção à saúde do homem seja definitivamente implantada.

“Neste ano criamos um novo portal, o www.novembroazul.com.br, com um leque maior de informações e uma nova identidade visual. Queremos que o homem preste mais atenção à sua saúde e por isso teremos eventos e ações diversas para criarmos um forte impacto nesse público”, explica a presidente do Instituto Lado a Lado, Marlene Oliveira.

O Comitê Científico da campanha também cresceu e conta com especialistas em áreas diversas além da oncologia e urologia, como fisioterapeutas, nutricionistas e sexólogos para atender todas as dúvidas.

Haverá, ainda, uma série de vídeos educativos do Dr Dráuzio Varella, abordando o tema de forma clara e direta.

Sobre o Câncer de Próstata

A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, que pesa cerca de 20 gramas, de forma e tamanho semelhantes a uma castanha. Ela localiza-se abaixo da bexiga e sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma.

- Estatísticas

O câncer de próstata é o tumor mais frequente no sexo masculino, ficando atrás apenas dos tumores de pele, e o sexto tipo mais comum no mundo segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer).

A cada seis homens, um é portador da doença. A estimativa do INCA é de que, por ano, 69 mil novos casos sejam diagnosticados, um caso a cada 7,6 minutos.

- Diagnóstico

A doença pode demorar a se manifestar, exigindo exames preventivos constantes para não ser descoberta em estágio avançado e potencialmente fatal. Os exames consistem na dosagem sérica do PSA e no exame de toque retal, que são complementares, pois cerca de 20% dos casos não são detectados pelo PSA.

- Fatores de Risco

A recomendação é que homens a partir de 50 anos procurem um urologista para realizar os exames preventivos anualmente. Indivíduos com história familiar de câncer de próstata, da raça negra, sedentários e obesos devem iniciar a prevenção a partir dos 45 anos, pois possuem maior risco de desenvolver a doença.

- Prevenção

Quando diagnosticada precocemente as chances de cura da doença são de, aproximadamente, 90%.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Outubro Rosa


Mamografia - rastreamento e diagnóstico
O que é a mamografia e para o que ela serve? Ronaldo Correa, oncologista do Instituto Nacional do Câncer (INCA), fala um pouco sobre esse importante exame. #OutubroRosa.



quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Outubro Rosa

Outubro Rosa . Campanha de Prevenção ao Câncer de Mama

Especial Saúde - Câncer de Mama
O medo de descobrir uma doença muitas vezes é o pior vilão para a cura. Esse é um fator de extrema significação em casos como os de câncer de mama, tumor que segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS), é causador de mais de 13 mil mortes no país todos os anos, e isso considerando apenas o sistema público de saúde. O oncologista Frederico de Castro Escaleira esclareceu dúvidas e alertou para a seguinte dica: a melhor maneira de se proteger contra o câncer de mama é a prevenção.
Escaleira explicou que a doença é mais comum em pessoas do sexo feminino, mas isso não significa imunidade dos homens. Além disso, ele lembrou que a classe de maior risco são mulheres com 60 ou mais anos, parcela que representa dois terços dos diagnósticos, contra apenas um terço para mulheres com idade inferior a 60 anos.
O oncologista destacou que a prevenção deve começar muito antes de se alcançar a idade de risco, uma vez que apesar das estatísticas, o tumor pode se manifestar em pessoas mais jovens. “O ideal é iniciar o autoexame a partir dos 35 anos e a mamografia aos 40 ou mais”, explicou, frisando ainda que a regularidade dos exames também é de extrema importância.
“Para o autoexame recomendamos que as mulheres marquem um dia do mês como uma data fixa desse procedimento. Já para a mamografia a frequência deve ser de dois em dois anos”, destacou.
Prevenção
O médico explicou que o aparecimento de algum nódulo não significa necessariamente a manifestação de um câncer. “É muito comum serem encontrados cistos, que são bolhas de água, mas não apresentam risco algum. Ainda assim, deve-se procurar o médico para a realização de exames mais específicos, afinal de contas não vale a pena ficar com a dúvida”, afirmou. Ele disse ainda que o autoexame é simples e pode ser feito durante o banho. “Basta que a mulher vá dedilhando com a ponta dos dedos ao redor das duas mamas”, explicou.
Escaleira destacou que o medo é o grande vilão quando se trata de câncer e que as mulheres devem saber driblá-lo. “Quanto antes o tumor for descoberto, maiores são as chances de cura. Diante disso, frisamos o quão importante é estar em dia e a par com a saúde e a realização dos exames”, destacou.
O médico também lembrou que o câncer é uma doença que pode acontecer por hereditariedade e, a partir disso, deu uma dica para as pessoas que já tiveram casos na família. “É importante que esse grupo de risco comece a realizar os exames de prevenção dez anos antes da idade com a qual a parente teve a doença. Por exemplo, uma mulher que teve uma tia ou prima com câncer de mama aos 40 anos deve começar a se examinar aos 30”, recomendou.
Tratamento
Segundo Escaleira, a primeira indicação após a constatação da doença é a cirurgia, que varia de caso para caso. “Se o tumor for pequeno e fatores como localização possibilitarem, faz-se a antrectomia, que é a retirada de apenas uma parte do seio. Já em casos mais elevados é necessário realizar a mastectomia, que é quando se retira a mama inteira”, explicou.
Ele ainda lembrou que o tratamento deve ser completado com quimioterapia, que protege de o tumor de reaparecer em outras partes da mama ou do corpo, como as axilas, primeiro local a ser atingido após o alastramento da doença. Outra opção que pode ser realizada simultaneamente ou alternadamente a esse tratamento é a radioterapia, que consiste na prevenção  para que o câncer não retorne para o mesmo local. Além disso, o especialista argumentou que existe o tratamento hormonal, realizado a partir de medicamentos que inibem os hormônios causadores do câncer.

Dr. Frederico de Castro Escaleira

  • Clínico Geral
  • Oncologista


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Outubro Rosa

Outubro Rosa | Diagnóstico precoce melhora a resposta ao tratamento

    Começou o Outubro Rosa e, junto com ele, as diversas ações realizadas pelo Ministério da Saúde, órgãos e entidades que conscientizam durante esses 31 dias sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama. 

    O Outubro Rosa foi criado no início da década de 90, mesma época em que o símbolo da prevenção ao câncer de mama, o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovido anualmente em diversos países.
    Mais comum entre as mulheres, a maioria dos casos de câncer de mama tem sido diagnosticados já em estágios avançados. No Brasil, as taxas de mortalidade pela enfermidade continuam elevadas, exigindo cada vez mais atenção à necessidade do diagnóstico precoce, que, aliado ao tratamento, possibilita melhores resultados.
    A doença é causada pela multiplicação anormal das células da mama, que formam um tumor maligno. Os sintomas consistem em alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante à casca de laranja. Secreção no mamilo e nódulo (caroço) endurecido e fixo no seio, geralmente indolor, também são sinais de alerta. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila e no pescoço.
    Detecção precoce – Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), uma das formas detecção precoce do câncer de mama é a mamografia. Para o controle do câncer de mama, é recomendado que as mulheres entre 50 e 69 anos realizem mamografia a cada dois anos, mesmo que não tenham alterações.
    As mulheres devem ter suas mamas examinadas pelo médico(a) ou enfermeiro(a) como parte de seu exame físico. No exame clínico das mamas o profissional observa e apalpa as mamas da paciente na busca de nódulos ou outras alterações . 
    A mamografia é a radiografia da mama capaz de mostrar lesões em fase inicial e até muito pequenas (milímetros) e assim, permite a detecção precoce do câncer de mama. Segundo o INCA, o exame é realizado em um aparelho de raio X apropriado, o mamógrafo. Nesse aparelho, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.
    Fatores de risco – Entre os fatores de risco de câncer de mama estão a primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos), a menopausa tardia (após os 50 anos), a primeira gravidez após os 30 anos ou não ter tido filhos e ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos. O sedentarismo, excesso de peso, consumo de bebida alcóolica e exposição frequente a radiações ionizantes também aumentam o risco de desenvolver a doença.
    A hereditariedade é responsável por 10% do total de casos. Mulheres com história familiar de câncer de mama e ovário, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos apresentam maior risco de desenvolver a doença. A mulher que possui um desses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama. É recomendado que essa mulher converse com o médico para avaliação do risco e conduta a ser seguida.
    A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente câncer de mama. As mulheres, de todas as idades, devem ser orientadas a olhar, palpar e sentir suas mamas no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas. Em caso de alterações persistentes, procure uma unidade de saúde.
    Participe desta iniciativa e compartilhe informações sobre o câncer de mama que estão disponíveis nas páginas do Facebook e Twitter do Ministério da Saúde.

    Fonte: Bia Magalhães / Blog da Saúde

    terça-feira, 13 de outubro de 2015

    Outubro Rosa

    Câncer de mama - Fatores de proteção

    Estima-se que 30% dos casos de câncer de mama possam ser evitados quando são adotadas práticas saudáveis como:
    • Praticar atividade física;
    • Alimentar-se de forma saudável;
    • Manter o peso corporal adequado;
    • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
    • Amamentar

    Câncer de mama - Sinais e sintomas

    Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:
    • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
    • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
    • Alterações no bico do peito (mamilo);
    • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
    • Saída espontânea de líquido dos mamilos
    Ao identificarem alterações persistentes nas mamas, as mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.

    segunda-feira, 12 de outubro de 2015

    Outubro Rosa

    Câncer de mama

    Detecção precoce

    O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura.
    Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
    Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.
    Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.
    Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com o seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.

    Riscos e benefícios da mamografia de rastreamento


    No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é a realização da mamografia de rastreamento(quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.
    A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos. Conheça os principais riscos e benefícios:
    Benefícios:
    • Encontrar o câncer no início e permitir um tratamento menos agressivo.
    • Menor chance de a paciente morrer por câncer de mama, em função do tratamento precoce.
    Riscos:
    • Suspeita de câncer de mama. Isso requer outros exames, sem que se confirme a doença. Esse alarme falso (resultado falso positivo) gera ansiedade e estresse.
    • Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso negativo). Esse erro gera falsa segurança à mulher.
    • Ser diagnosticada e submetida a tratamento, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama), quimioterapia e/ou radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama
    • Exposição aos Raios X. Raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição.
    Mamografia diagnóstica

    A mamografia diagnóstica, assim como outros exames complementares com finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico. Ainda assim, a mamografia diagnóstica geralmente não é solicitada em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas e o exame apresenta muitos resultados incorretos.
    O SUS oferece exame de mamografia para todas as idades, quando há indicação médica.