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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Outubro Rosa

Outubro Rosa | Diagnóstico precoce melhora a resposta ao tratamento

    Começou o Outubro Rosa e, junto com ele, as diversas ações realizadas pelo Ministério da Saúde, órgãos e entidades que conscientizam durante esses 31 dias sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama. 

    O Outubro Rosa foi criado no início da década de 90, mesma época em que o símbolo da prevenção ao câncer de mama, o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovido anualmente em diversos países.
    Mais comum entre as mulheres, a maioria dos casos de câncer de mama tem sido diagnosticados já em estágios avançados. No Brasil, as taxas de mortalidade pela enfermidade continuam elevadas, exigindo cada vez mais atenção à necessidade do diagnóstico precoce, que, aliado ao tratamento, possibilita melhores resultados.
    A doença é causada pela multiplicação anormal das células da mama, que formam um tumor maligno. Os sintomas consistem em alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante à casca de laranja. Secreção no mamilo e nódulo (caroço) endurecido e fixo no seio, geralmente indolor, também são sinais de alerta. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila e no pescoço.
    Detecção precoce – Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), uma das formas detecção precoce do câncer de mama é a mamografia. Para o controle do câncer de mama, é recomendado que as mulheres entre 50 e 69 anos realizem mamografia a cada dois anos, mesmo que não tenham alterações.
    As mulheres devem ter suas mamas examinadas pelo médico(a) ou enfermeiro(a) como parte de seu exame físico. No exame clínico das mamas o profissional observa e apalpa as mamas da paciente na busca de nódulos ou outras alterações . 
    A mamografia é a radiografia da mama capaz de mostrar lesões em fase inicial e até muito pequenas (milímetros) e assim, permite a detecção precoce do câncer de mama. Segundo o INCA, o exame é realizado em um aparelho de raio X apropriado, o mamógrafo. Nesse aparelho, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.
    Fatores de risco – Entre os fatores de risco de câncer de mama estão a primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos), a menopausa tardia (após os 50 anos), a primeira gravidez após os 30 anos ou não ter tido filhos e ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos. O sedentarismo, excesso de peso, consumo de bebida alcóolica e exposição frequente a radiações ionizantes também aumentam o risco de desenvolver a doença.
    A hereditariedade é responsável por 10% do total de casos. Mulheres com história familiar de câncer de mama e ovário, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos apresentam maior risco de desenvolver a doença. A mulher que possui um desses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama. É recomendado que essa mulher converse com o médico para avaliação do risco e conduta a ser seguida.
    A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente câncer de mama. As mulheres, de todas as idades, devem ser orientadas a olhar, palpar e sentir suas mamas no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas. Em caso de alterações persistentes, procure uma unidade de saúde.
    Participe desta iniciativa e compartilhe informações sobre o câncer de mama que estão disponíveis nas páginas do Facebook e Twitter do Ministério da Saúde.

    Fonte: Bia Magalhães / Blog da Saúde

    terça-feira, 13 de outubro de 2015

    Outubro Rosa

    Câncer de mama - Fatores de proteção

    Estima-se que 30% dos casos de câncer de mama possam ser evitados quando são adotadas práticas saudáveis como:
    • Praticar atividade física;
    • Alimentar-se de forma saudável;
    • Manter o peso corporal adequado;
    • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
    • Amamentar

    Câncer de mama - Sinais e sintomas

    Os principais sinais e sintomas do câncer de mama são:
    • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;
    • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
    • Alterações no bico do peito (mamilo);
    • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;
    • Saída espontânea de líquido dos mamilos
    Ao identificarem alterações persistentes nas mamas, as mulheres devem procurar imediatamente um serviço para avaliação diagnóstica. No entanto, tais alterações podem não ser câncer de mama.

    segunda-feira, 12 de outubro de 2015

    Outubro Rosa

    Câncer de mama

    Detecção precoce

    O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos casos, aumentando assim as chances de tratamento e cura.
    Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
    Além de estar atenta ao próprio corpo, também é recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia de rastreamento (quando não há sinais nem sintomas) a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.
    Mamografia é uma radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas.
    Mulheres com risco elevado para câncer de mama devem conversar com o seu médico para avaliação do risco para decidir a conduta a ser adotada.

    Riscos e benefícios da mamografia de rastreamento


    No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é a realização da mamografia de rastreamento(quando não há sinais nem sintomas) em mulheres de 50 a 69 anos, uma vez a cada dois anos.
    A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos. Conheça os principais riscos e benefícios:
    Benefícios:
    • Encontrar o câncer no início e permitir um tratamento menos agressivo.
    • Menor chance de a paciente morrer por câncer de mama, em função do tratamento precoce.
    Riscos:
    • Suspeita de câncer de mama. Isso requer outros exames, sem que se confirme a doença. Esse alarme falso (resultado falso positivo) gera ansiedade e estresse.
    • Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso negativo). Esse erro gera falsa segurança à mulher.
    • Ser diagnosticada e submetida a tratamento, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama), quimioterapia e/ou radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama
    • Exposição aos Raios X. Raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do risco quanto mais frequente é a exposição.
    Mamografia diagnóstica

    A mamografia diagnóstica, assim como outros exames complementares com finalidade de investigação de lesões suspeitas da mama, pode ser solicitada em qualquer idade, a critério médico. Ainda assim, a mamografia diagnóstica geralmente não é solicitada em mulheres jovens, pois nessa idade as mamas são mais densas e o exame apresenta muitos resultados incorretos.
    O SUS oferece exame de mamografia para todas as idades, quando há indicação médica.

    domingo, 11 de outubro de 2015

    Outubro Rosa

    Câncer de mama - Fatores de risco

    Não existe uma causa única para o câncer de mama, que é mais comum em mulheres (apenas 1% dos casos são diagnosticados em homens) e tem na idade um dos mais importantes fatores de risco para a doença. Cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. O câncer de mama de caráter genético/hereditário corresponde a apenas 5% a 10% do total de casos da doença.
    Diversos fatores estão relacionados ao câncer de mama:

    Fatores ambientais e comportamentais:
    • Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
    • Sedentarismo (não fazer exercícios);
    • Consumo de bebida alcoólica;
    • Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).
    Fatores da história reprodutiva e hormonal
    • Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos;
    • Não ter tido filhos;
    • Primeira gravidez após os 30 anos;
    • Não ter amamentado;
    • Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos;
    • Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona);
    • Ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.
    Fatores genéticos e hereditários*
    • História familiar de câncer de ovário;
    • Vários casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
    • História familiar de câncer de mama em homens;
    • Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
    *A mulher que possui um ou mais desses fatores genéticos/ hereditários é considerada com risco elevado para desenvolver câncer de mama.
    A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente a doença.

    sábado, 10 de outubro de 2015

    Outubro Rosa

    O câncer de mama

    O câncer de mama é uma doença resultante da multiplicação de células anormais da mama, que forma um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns se desenvolvem rapidamente, outros não.
    Tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano.
    Em 2015, para o Brasil, são esperados 57.120 casos novos de câncer de mama. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, esse tipo de câncer é o mais frequente nas mulheres das regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste. Na região Norte, é o segundo mais incidente.
    Existe tratamento para câncer de mama, e o Ministério da Saúde oferece atendimento por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS.
    Localização primáriacasos novos% Localização primáriacasos novos%
    Próstata68.80022,8%Mama Feminina57.12020,8%
    Traqueia, Brônquio e Pulmão16.4005,4%Cólon e Reto17.5306,4%
    Cólon e Reto15.0705,0%Colo do Útero15.5905,7%
    Estômago12.8704,3%Traqueia, Brônquio e Pulmão10.9304,0%
    Cavidade Oral11.2803,7%Glândula Tireoide8.0502,9%
    Esôfago8.0102,6%Estômago7.5202,7%
    Laringe6.8702,3%Corpo do Útero5.9002,2%
    Bexiga6.7502,2%Ovário5.6802,1%
    Leucemias5.0501,7%Linfoma não Hodgkin4.8501,8%
    Sistema Nervoso Central4.9601,6%Leucemias4.3201,6%
    * Números arredondados para 10 ou múltiplos de 10
    Estimativa 2014: Incidência de Câncer no Brasil / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva

    sexta-feira, 9 de outubro de 2015

    O movimento Outubro Rosa

    O movimento conhecido como Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença.
    Desde 2010, o INCA participa do movimento, promovendo espaços de discussão sobre câncer de mama, divulgando e disponibilizando seus materiais informativos, tanto para profissionais de saúde quanto para a sociedade.

    Campanha Outubro Rosa 2015

    Em 2015, a campanha do INCA no Outubro Rosa tem como objetivo fortalecer as recomendações para o diagnóstico precoce e rastreamento de câncer de mama indicadas pelo Ministério da Saúde, desmistificando crenças em relação à doença e às formas de redução de risco e de detecção precoce.
    Espera-se ampliar a compreensão sobre os desafios no controle do câncer de mama. Esse controle não depende apenas da realização da mamografia, mas também do acesso ao diagnóstico e ao tratamento com qualidade e no tempo oportuno. Ressalta-se ainda a necessidade de se realizar ações ao longo de todo o ano e não apenas no mês de outubro.
    Os eixos da campanha são:
    • Divulgar informações gerais sobre câncer de mama.
    • Promover o conhecimento e estimular a postura de atenção das mulheres em relação às suas mamas e à necessidade de investigação oportuna das alterações suspeitas (Estratégia de Conscientização).
    • Informar sobre as recomendações nacionais para o rastreamento e os benefícios e os riscos da mamografia de rotina, possibilitando que a mulher tenha mais segurança para decidir sobre a realização do exame.